O que é e como funciona a agricultura de subsistência?
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A agricultura de subsistência, enraizada na história e nas tradições, continua sendo uma das principais atividades em várias culturas e comunidades do mundo. Em terras tupiniquins, essa prática ultrapassa a mera produção para sobreviver, e sim reflete um legado cultural que contribui significativamente para a segurança alimentar e a proteção do meio ambiente.
Confrontada a uma série de desafios, como a imprevisibilidade do clima e as dinâmicas da aceleração da urbanização, a agricultura de subsistência mantém-se como uma das protagonistas na economia nacional. Afinal, geração após geração, os agricultores têm sustentado suas famílias e várias comunidades de pessoas, preservando um modo de vida que resiste ao teste do tempo.
O que é agricultura de subsistência?
A agricultura de subsistência é uma forma de produção agrícola onde o objetivo final é o sustento direto do agricultor e de seus familiares e/ou comunidades. Portanto, neste sistema, a maior parte da produção é destinada ao consumo próprio, e apenas o excedente, caso aconteça, é vendido ou trocado nos mercados regionais.
Os agricultores cultivam uma grande variedade de tipos de alimentos e culturas e também realizam a criação de animais, formando um ecossistema diversificado que contribui para a dieta balanceada e saudável da sua comunidade próxima. Este modelo é frequentemente associado a pequenas propriedades e também aos métodos tradicionais de cultivo.
Caracterizada pelo uso limitado e escasso de insumos externos, como fertilizantes e pesticidas comerciais, a agricultura de subsistência está intimamente ligada à sustentabilidade e à ecologia, sendo praticada nas mais diversas regiões brasileiras, principalmente naquelas cujo acesso a mercados e a tecnologias de maquinário agrícola pesado é restrito.
Qual é a diferença entre agricultura de subsistência e agricultura familiar?
Frequentemente usados de forma intercambiável, os termos “agricultura de subsistência” e “agricultura familiar” não devem ser considerados sinônimos porque representam conceitos bem distintos na teoria e na prática.
Isso porque a agricultura de subsistência é definida pela produção que tem como ação primordial, garantir o consumo próprio do agricultor e da sua família — com pouco ou nenhum excedente para venda. Entretanto, a agricultura familiar pode envolver uma gama de atividades bem mais ampla, incluindo a produção direta para o mercado com venda dos alimentos, e consequentemente visando o lucro.
Afinal, a agricultura familiar pode empregar práticas agrícolas modernas e fazer uso de tecnologias que aumentam a escala. No Brasil, ela é reconhecida pela sua contribuição significativa para a produção de alimentos, especialmente de frutas, legumes e grãos — e é considerada um pilar básico para a economia rural e a segurança alimentar do país.
Como funciona a agricultura de subsistência
Baseada na autossuficiência, na resiliência extrema e moldada por séculos de tradição e conhecimento local, esta prática é uma arte milenar que geralmente funciona desta maneira:
1. Rotação de culturas e policultura
Os agricultores frequentemente plantam uma variedade de culturas simultaneamente ou em sucessão, para manter a saúde do solo e reduzir a dependência de fertilizantes químicos. Por exemplo, podem plantar feijão, que fixa nitrogênio no solo, seguido por milho, que se beneficia desse nitrogênio.
2. Uso de sementes locais
Muitas vezes, usam-se sementes que foram coletadas de safras anteriores, adaptadas ao clima e ao solo locais. Isso não só economiza custos com sementes comerciais, mas também ajuda a preservar a biodiversidade e o conhecimento tradicional.
3. Uso de técnicas de irrigação simplificada
Ao invés de sistemas modernos, que podem ser caros e difíceis de manter devido ao elevado custo de manutenção, agricultores de subsistência podem utilizar métodos como a irrigação por sulcos ou por inundação, que são mais acessíveis e fáceis de gerenciar com recursos locais.
4. Integrando com a pecuária
A agricultura de subsistência muitas vezes inclui ainda a criação de animais, que fornecem não apenas alimentos, como carne e seus derivados como leite e queijos, mas também esterco, um ingrediente fundamental como fertilizante natural para as plantações.
5. Manejo integrado de pragas
Visando proteger as lavouras de pragas e de doenças, os agricultores de subsistência empregam uma série de estratégias como a rotação de culturas, o uso de plantas repelentes de insetos e a criação de barreiras físicas.
6. Preservação e armazenamento de alimentos
Para garantir que haja comida disponível o ano todo, mesmo fora da temporada de cultivo, os agricultores de subsistência utilizam técnicas de preservação como secagem, salga e fermentação, aliados importantes para que o ciclo permaneça intacto.
7. Realização de escambo e compartilhamento de recursos
Em muitas comunidades, é comum a troca de alimentos, sementes e conhecimentos entre vizinhos, fortalecendo a resiliência da comunidade como um todo.
8. Transmissão contínua de conhecimento
O que é aprendido sobre as melhores práticas é passado de geração a geração, muitas vezes de maneira oral ou através da prática direta no campo, assegurando que as habilidades necessárias não se percam no decorrer dos anos.
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